segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Cena mais esperada de 'A Terra Prometida' vai ao ar nesta segunda-feira

As muralhas de Jericó vão abaixo com efeitos de computação gráfica

Rio - É chegada a hora do principal acontecimento da novela ‘A Terra Prometida’: a queda das muralhas de Jericó, no ar hoje, na Record. A sequência movimentou dezenas de profissionais, mais de 40 atores, 300 figurantes, 50 cavalos e muitas horas de gravação na cidade cenográfica, próxima aos estúdios da produtora Casablanca, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e no interior do estado.

Sidney Sampaio, o Josué, ouve as coordenadas do diretor Alexandre Avancini nos bastidores da gravação - Munir Chatack / Record


“Ficávamos das seis da manhã até as seis da noite. É importante destacar que a Record inaugurou um filão da dramaturgia. Nenhuma emissora fez nada parecido. Nem em termos de duração, grandiosidade, temática. Isso tudo é absolutamente inédito. Acho difícil a concorrente fazer. É um processo de anos de know-how para fazer esse grande evento”, frisa Alexandre Avancini, diretor da produção.

Se não liga o nome à pessoa, Avancini é o responsável por outros momentos emblemáticos nas principais tramas bíblicas da Record. Entre as quais, ele comandou a equipe da emissora na abertura do Mar Vermelho e nas dez pragas do Egito em ‘Os Dez Mandamentos’ e, recentemente, em ‘A Terra Prometida’, dirigiu a travessia do povo hebreu pelo Rio Jordão. “Eu gosto da temática, eu sempre gostei de épico. Estou reservado para dirigir ‘Apocalipse’, nova novela da Record, depois de ‘O Rico e o Lázaro’, e terá muitas cenas de batalhas’, antecipa.

O exército hebreu entra em Jericó e mata todos os seus moradores - Munir Chatack / Record

Mas antes da nova novela, Avancini tem muito trabalho em ‘A Terra Prometida’. E, como de costume, colocou toda sua expertise em ação nas lutas que serão exibidas hoje. Tudo porque o xis da questão não é só a queda das muralhas de Jericó, mas também as diversas batalhas que se arrastam para dentro do reino. Depois que Deus coloca abaixo as paredes consideradas indestrutíveis, o povo hebreu invade as terras e o palácio do rei Marek (Igor Rickli) e da rainha Kalesi (Juliana Silveira) e mata todos, inclusive os monarcas.

“Para a novela, os atores fizeram um processo de montaria, e a sequência de batalha teve que ser bem pré-coreografada, com semanas de treinamento, pré-produção, storyboard, além de trabalhos de computação gráfica. Os atores usam espada de metal sem corte, ensaiam antes os golpes da luta, e não tem risco de se machucar, mas é bom ter cuidado”, ressalta.

Todo esse cuidado é porque o exército hebreu é composto por guerreiros montados a cavalos, o que não existia em ‘Os Dez Mandamentos’. Isso exige muito mais animais e também envolve um trabalho minucioso de computação gráfica para multiplicar pessoas e ampliar os planos gerais de visão. Avancini lembra que cada ator tem o seu cavalo desde o começo da novela e ficará assim até que sua participação acabe. Tudo para criar uma relação com o bicho, já que controlar dezenas deles em um set de gravação não é missão das mais simples.

“Existe uma relação de empatia. Por vezes, já ouvimos, pelo microfone aberto do Milhem Cortaz, ele batendo papo com o cavalo dele. Falando coisas como ‘Vem pra cá amigão’ e por aí vai”, lembra, aos risos.

As cenas da invasão e destruição completa de Jericó devem durar no máximo quatro capítulos. Será emoção e aventura para não colocar defeito. Mas não para por aí. Muito pelo contrário. “Em Jericó, todos os vilões morrem, e nos capítulos seguintes surgem novos. O próximo povoado na mira dos hebreus é o reino de Ai. Lá acontecerão também grandes batalhas e o Renato (Modesto, autor) ainda nos brinda com gigantes, como o personagem Talmal (Paulo Goulart Filho). Teremos muitas emoções ainda. Está cada vez mais imperdível”, destaca.

por Gabriel Sobreira
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