sexta-feira, 14 de abril de 2017

Alexandre Frota comenta nota da Globo sobre assédio: “Isso é um deboche!”

Alexandre Frota condena Globo em vídeo e trata por “deboche” nota da emissora contra assédio

“Prestem muito bem atenção em tudo o que vou falar. Percam, por favor, alguns minutos e me digam se estou errado”. Desta forma, Alexandre Frota inicia um vídeo publicado em seu Facebook na tarde de terça-feira (11), tratando de casos de “imoralidade” da dramaturgia e do entretenimento da Globo, repudiando a nota sobre assédio sexual divulgada pela emissora após a repercussão do caso José Mayer.

Frota, que possui um histórico de ensaios para revistas de nu masculino e filmes pornográficos, lista novelas e minisséries com personagens em condições “imorais”: Anita (Mel Lisboa) – tratada por “ninfeta safada” – e Nando (José Mayer), de “Presença de Anita” (2001); Cadinho (Alexandre Borges) e suas três mulheres em “Avenida Brasil” (2012); Alex (Rodrigo Lombardi) e Angel (Camila Queiróz) de “Verdades Secretas” (2015).

Numa passagem um tanto quanto controversa, cita Preta (Taís Araújo), protagonista de “Da Cor do Pecado” (2004), “cujos dotes de sedução são a negritude”. O ex-ator da Globo, hoje com pretensões políticas, ainda comenta a sexualização de Xuxa Meneghel e Angélica, quando apresentadoras infantis, e o polêmico Laércio, do BBB16, eliminado pelo público e recebido por Pedro Bial com um “venha para fora com suas Anitas e Lolitas”.

O texto lido por Alexandre Frota, escrito por Aava Santiago, se encerra da seguinte forma: “Somando-se a esses exemplos, as intocáveis passadas de mão, beijos roubados, assédio moral e sexual em ambiente de trabalho, que depois viram romance… Devemos mesmo acreditar que a Rede Globo diz em nota que repudia qualquer forma de desrespeito, violência e preconceito? Isso é um deboche”.

A publicação, até a última consulta do RD1, acumulava 37 mil curtidas e 82 mil compartilhamentos. O objetivo de Frota com o vídeo, contudo, não se fez claro. Tanto que ele foi aos comentários esclarecer suas palavras: “Apenas fizemos uma crítica ao que a Globo mostra e ao que ela prega na ficção”. Então tá, né?

por Bernardo Matthias
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