sexta-feira, 16 de junho de 2017

Marcelo Rezende desiste de quimioterapia por tratamento à base de fé e dieta


O apresentador do Cidade Alerta na emissora TV Record, Marcelo Rezende, desistiu do tratamento de quimioterapia, considerado o mais eficiente contra o câncer no pâncreas, para tentar um tratamento alternativo, conciliado à leitura bíblica.

Marcelo segue uma dieta difundida por Lair Ribeiro, com gorduras e proteínas e sem carboidratos. De acordo com informações divulgadas pelo UOL, visa “matar as células da fome”.

Em um vídeo, mais magro, Rezende contou que estará iniciando uma nova etapa em seu tratamento. “Estou indo para o que eu chamo de ‘Farmácia de Deus’, um local onde estou sendo acolhido, cuidado e, mais do que isso, caminhando no sentido da cura”, disse.

Rezende reafirma sua preocupação com sua espiritualidade. “Não adianta você curar o físico sem ter à frente o espiritual. E eu cuido muito do lado espiritual, porque quem está fazendo essa travessia da cura é Deus, é Ele quem me conduz”.

Ao lado da filha e do apresentador Geraldo Luís, da mesma emissora, Marcelo também falou de questões de fé em um vídeo publicado no final de maio. “Nós vamos ficar a semana inteira em oração, pedindo a Deus que nos abençoe. Eu agradeço o tanto que vocês estão orando por mim, é isso que me deixa forte para seguir em frente”.

Geraldo publicou, há alguns dias, uma foto do livro Anticâncer – Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais, do médico francês David Servan-Schreiber, morto em 2011 e que se tratou usando tratamentos alternativos.

No entanto, Schreiber afirmava que os tratamentos alternativos deveriam ser feitos como complemento aos trabalhos da medicina. E o câncer no pâncreas é considerado um dos mais agressivos, mesmo em estágios iniciais. No caso de Rezende, o estágio é avançado.

“Isso não significa que ele está desenganado. Temos pacientes com a doença controlada a longo prazo, embora não falemos em uma cura. Mas o jogo não termina enquanto não chega o apito final”, disse o oncologista Lucas dos Santos.

O médico também reitera que a quimioterapia seria um processo importante no tratamento de Marcelo. “Não existem provas contundentes de que esses métodos tenham resultado no tratamento do câncer no pâncreas. Mas, como também não faz mal nenhum ao paciente, você não proíbe. Apenas não recomenda com o mesmo afinco com que indica a quimioterapia”, concluiu.

Com informações do UOL
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