segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Corpo de Marcelo Rezende é sepultado em cerimônia restrita a família; fotos

Corpo de Marcelo Rezende foi levado de caminhão dos Bombeiros ao Cemitério de Congonhas (Foto: GloboNews/Reprodução)

O corpo do apresentador Marcelo Rezende foi enterrado no cemitério de Congonhas, zona sul de São Paulo. A cerimônia aconteceu de forma restrita apenas para familiares, algo muito diferente do velório aberto ao público que ocorreu também neste domingo (17) na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Antes de entrar no cemitério o corpo do apresentador de 65 anos foi bastante aplaudido e chegou em um carro do corpo de bombeiros. Durante todo o dia, diversos artistas fizeram questão de ir até o velório do jornalista prestar a última homanagem.

Corpo de Marcelo Rezende foi sepultado neste domingo (17) (Foto AgNews)

Rodrigo Faro e Vera Viel, Cesar Filho e Elaine Mickely, além de Geraldo Luis, que foi acompanhado por Luciana Lacerda, namorada de Marcelo Rezende, estiveram no local para prestar o último adeus a Marcelo Rezende que faleceu neste sábado (16) após uma grande luta contra um câncer no pâncreas e outro no fígado.

Público faz fila para dar o último adeis ao jornalista Marcelo Rezende. Corpo do apresentador é velado na Assembleia Legislativa, em São Paulo. (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)

O ÚLTIMO ADEUS DE GERALDO LUÍS
Em um dos momentos mais tristes de sua vida, quando perdeu o seu grande amigo Marcelo Rezende, o apresentador Geraldo Luís deu o último adeus ao jornalista. Em entrevista ao seu próprio programa na Record, o “Domingo Show”, Geraldo se emocionou.

“Eu gostaria de agradecer a essa nação que da forma mais honrosa e respeitosa rezou, orou, não para o Marcelo Rezende, mas para o Marcelo. Esse cara que durante uma vida inteira, brigou com ele mesmo, brigou por justiça, brigou para sobreviver”, disse.

“Esses últimos cinco meses serviram para todos nós que ficamos do lado dele nos vermos como somos pequenos, porque quando estamos bem, gozando da plena saúde, felizes, fazemos bem a nós. Mas quando estamos com uma simples gripe ou dor nos pega, a gente consegue descobrir quem é a gente”, afirmou.

“No instante em que ele descobriu o câncer até o último dia, ele não abaixou a cabeça, ele acreditou até o último instante que ele iria sobreviver, que tudo iria dar certo. Nós vimos aquele mesmo Marcelo da força, aquele guerreiro, porque a vida fez dele um homem sábio. O Marcelo era um sábio. Ele sabia os detalhes da doença, os detalhes de cada dia, de cada noite. Ele não escondeu a dor e a tristeza, mas não em nenhum momento a esperança”, completou.

“E o que mais, a todos e a mim, impressionou: o tamanho da fé dele. Aquele quarto de onde ele não quis mais sair e ali ficou, foi o quarto dele do encontro dele com Deus. A fé desse homem eu não teria, talvez. A capacidade desse homem de ter um câncer, uma doença, viver o que ele viveu, consciente, e não culpou Deus em nenhum momento. A nossa conversa era muito isso…Ele falou: ‘Não posso questionar a Deus’. Então essa grandeza espiritual do Marcelo e ele brigou até o último suspiro, até o último instante. Foi assim que ele foi: sereno, mas brigando com ele. Ensinou que não há doença que possa matar a fé”, finalizou.

fonte
por Aaron Tura
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